Traduzem-se pelas
cantigas que veem de geração em geração.
São passadas de pais para filhos...
Resistem ao tempo e podem se diferenciar conforme as diferentes regiões do país.
São passadas de pais para filhos...
Resistem ao tempo e podem se diferenciar conforme as diferentes regiões do país.
Ibáñez, 2006, p.49, destaca que
“quando os portugueses nos descobriram e trouxeram para cá seus costumes e
diversões, trouxeram também as cantigas de roda. Nossos índios adoraram essas
cantigas,
pois já conheciam as danças de rodas, que faziam parte de suas festas ou rituais.
pois já conheciam as danças de rodas, que faziam parte de suas festas ou rituais.
Nesta "aba" serão feitos post's de Rodas Cantadas, Cantigas de Roda, Brincadeiras Cantadas e de Gesticulações.
1. ATIREI O PAU NO GATO
Versão Antiga!
Atirei o pau no gato, to, to
Mas o gato, to, to
Não morreu, reu, reu
Dona Chica, ca, ca
Admirou-se, se, se
Do berro, do berro
Que o gato deu ...
Miau!
Versão Atual! Em Defesa dos Animais!
Não atire o pau no gato, to, to
Porque isto, to, to
Não se faz, faz, faz
O gatinho, nho, nho
É nosso amigo, go, go
Não devemos maltratar os animais ...
Jamais!
2. CIRANDA, CIRANDINHA
Ciranda,
cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar!
O anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou!
Por isto, Dona Rosa (trocar pelos nomes das crianças)
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora!
O alface tava nascendo
A chuva quebrou o galho!
Rebola, chuchu, rebola chuchu
Rebola se não eu caio!
Rebola, chuchu, rebola chuchu
Rebola se não eu caio!
4. Ó MEU CHAPÉU TEM TRÊS PONTAS
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse três pontas
Não seria o meu chapéu!
5. A CANOA VIROU
A canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da Maria (chamar os nomes das crianças)
Que não soube remar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar
6. ESCRAVOS DE JÓ
Escravos de Jó jogavam Caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá!
Outra forma de cantar ...
Escravos de Jó jogavam Caxangá
Tira, bota, deixa ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue, zá!
7 HISTÓRIA DA SERPENTE
M - Um lenço pequeno.
F - Alunos em círculo de testa, sentados.
D - A Professora escolherá um aluno, o qual ficará com o lenço e caminhará ao redor do círculo, enquanto os demais cantam a rima "Corre Cotia".
12 TEREZINHA DE JESUS
Uma criança destacada no centro da roda, sentada.
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acolheram três Cavalheiros
Todos três chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai,
O segundo seu irmão.
O terceiro foi aquele
A quem a Tereza deu a mão.
A criança que está no centro se levanta e escolhe outra para substituí-la.
Terezinha de Jesus
levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo:
"Eu te amo meu coração".
Esta é a história da serpente
Que desceu o morro
Para procurar um pedaço do seu rabo ...
E voce é ...
E voce é ...
E você é um pedação do meu rabão!
Que desceu o morro
Para procurar um pedaço do seu rabo ...
E voce é ...
E voce é ...
E você é um pedação do meu rabão!
D - Um aluno será destacado para ser a
Serpente e ficará caminhando ao redor do círculo. Quando cantarem "E você
é ..." terá que tocar um Colega, o qual sairá do círculo e dará sua mão para a Serpente. A
brincadeira continuará até que todos do círculo sejam tocados e se tornem o
rabão da Serpente.
Clique no link e assista o vídeo. O mesmo evidencia uma variação da brincadeira
8 CORRE COTIA
M - Um lenço pequeno.
F - Alunos em círculo de testa, sentados.
D - A Professora escolherá um aluno, o qual ficará com o lenço e caminhará ao redor do círculo, enquanto os demais cantam a rima "Corre Cotia".
No meio da cantoria, o aluno que está com o lenço escolherá um colega e o deixará cair, discretamente, nas suas costas. Quando esse perceber que recebeu o lenço, o pegará e sairá correndo atrás do colega que tentará chegar no lugar onde o outro estava sentado. Se conseguir pegá-lo, esse continuará de posse do lenço. Mas, se não conseguir, o escolhido dará continuidade à brincadeira.
9
No meio da roda, uma criança canta
em diálogo com as que rodam a sua volta.
Nesta
rua, nesta rua tem um bosque
Que
se chama, que se chama solidão.
Dentro
dele, dentro dele mora um anjo
Que
roubou, que roubou meu coração.
A roda responde:
Se roubei, se roubei teu coração
Tu roubaste, tu roubaste o meu também.
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem.
A
primeira continua:
Se
esta rua, se esta rua fosse minha
Eu
mandava, eu mandava ladrilhar
Com
pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para
o meu, para o meu amor passar.
10 O CRAVO E A ROSA
O
Cravo brigou com a Rosa
Debaixo
de uma sacada.
O
Cravo saiu ferido
E
a Rosa despedaçada.
O
Cravo ficou doente
A
Rosa foi visitar
O
Cravo teve um desmaio
E
a Rosa pôs-se a chorar
11 A MODA DA CARRANQUINHA
A moda da Carranquinha
É uma moda muito
engraçada
Quem põe o joelho em
terra (todos se ajoelham e levantam)
Faz a gente ficar
pasmada.
A roda pára e todos imitam os gestos sugeridos na cantiga.
Carranquinha, sacode a
saia.
Carranquinha, levanta
os braços.
Carranquinha, coça a
cabeça.
Carranquinha, me dá um
abraço.
12 TEREZINHA DE JESUS
Uma criança destacada no centro da roda, sentada.
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acolheram três Cavalheiros
Todos três chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai,
O segundo seu irmão.
O terceiro foi aquele
A quem a Tereza deu a mão.
A criança que está no centro se levanta e escolhe outra para substituí-la.
Terezinha de Jesus
levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo:
"Eu te amo meu coração".
13
SAMBA LELÊ
Samba
Lelê tá doente
Tá
com a cabeça quebrada
Samba
Lelê precisa
É
de umas boas palmadas
Samba,
samba, samba, ô Lelê!
Samba,
samba, samba ô Lalá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário